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Mocha Dick: A Lenda da Baleia Branca, de Francisco Ortega e Gonzalo Martínez

Como parte da retomada da Editora Conrad no mercado de quadrinhos no Brasil, Mocha Dick: A Lenda da Baleia Branca, um de seus lançamentos de 2021, apresenta ao público, uma história baseada em fatos reais, que seria responsável, pelo surgimento de um dos principais sucessos de Herman Melville, imortalizado por sua obra Moby Dick.

Com roteiro de Francisco Ortega e arte de Gonzalo Martínez, o quadrinho consegue com os seus próprios méritos, explorar a lenda/realidade de uma trama disseminada pelo mundo, por um outro olhar. Diante de uma nova perspectiva, Mocha Dick é basicamente uma grande surpresa e fazendo jus ao legado de seu principal personagem na literatura.

Os chilenos Francisco Ortega e Gonzalo Martínez, com Mocha Dick: A Lenda da Baleia Branca, apesar de abordarem uma história que tomou ares globais por diversos motivos, tratam de forma intimista, o legado de uma história que é repassada de geração em geração. Tanto roteiro quanto arte, que imprimem, ao longo de 144 páginas, uma trama com começo, meio e fim, sobre legados e como é importante a preservação, seja pelos mais diversos pontos de vistas, que uma narrativa pode oferecer à quem se propõe a buscar o conhecimento, de forma plural, com os recursos disponíveis ao leitor.

A partir do ponto de vista de Caleb Hienam, Mocha Dick: A Lenda da Baleia Branca, se desenvolve, apresentando de forma consistente, o misticismo que envolve a lenda da baleia branca sendo mesclado de forma interessante com fantasia. Numa espécie de flashback, a trama do quadrinho, estabelece demasiada conexão entre roteiro e arte, pois ambas possuem um direcionamento, muito difícil de ser encontrado em outras publicações, mas que conversam de forma consistente para estabelecer a verdadeira visão, do que de fato, inspirou Herman Melville para Moby Dick.

★★★★
Mocha Dick: A Lenda da Baleia Branca conta roteiro de Francisco Ortega e arte de Gonzalo Martínez. Publicado no Brasil em 2021 no Brasil, conta com tradução de Claudio Martini.

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